SP: Trabalhadores da Fluid System entram em greve após empresa rejeitar reivindicações

Trabalhadores da Fluid System, localizada em Vinhedo (SP), estão em greve desde esta terça-feira (7) após não chegarem a um acordo com representantes da empresa a respeito de diversas reivindicações apresentadas pela categoria aos empregadores.

As reivindicações incluem a implementação do fornecimento de café da manhã, visto que muitos trabalhadores chegam muito cedo à fábrica, ajuda de custo para transporte, implementação de um programa de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e plano de carreira.

O presidente do Sindicato do Metalúrgicos de Itatiba e Região Metaltiba), Igor Tiago Pereira, disse que, até o momento, a empresa não aceitou nenhuma das demandas e se comprometeu apenas a analisar a questão do fornecimento do café da manhã.

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Ele explicou também que somente alguns trabalhadores recebem vale-transporte, pois a maioria vai até o trabalho com condução própria e, por isso, reivindicam ajuda de custo para o deslocamento.

“A empresa apresentou uma proposta para o pessoal dos turnos das 5h da manhã e da meia-noite, porém os demais continuariam sem o benefício, então a proposta foi recusada pelos trabalhadores e por nós do sindicato”, contou Pereira.

Em relação ao PLR, o presidente do Metaltiba contou que a empresa alega que não tem condições de implementar o programa, mas os trabalhadores contaram que a empresa tem investido em máquinas novas e a produção tem crescido, por isso consideram viável e justo que os resultados sejam compartilhados.

Sobre o plano de carreira, Pereira explicou que, atualmente, quem entra na empresa recebe o mesmo que alguém que trabalha na mesma função há anos, sem o devido reconhecimento ao trabalhador que se dedica há muito mais tempo.

Além disso, o sindicato denuncia que, desde a pandemia, os trabalhadores estão pagando o banco de horas negativo sem que isso tenha sido negociado em acordo coletivo.

Na manhã desta quarta, o sindicato conversou com os trabalhadores sobre as condições mínimas para que voltem a trabalho.

“Se a empresa implementar o café da manhã e fornecer a ajuda de custo do transporte eles voltam a trabalhar. O sindicato levou essa proposta até a empresa e estamos aguardando a resposta, que não veio até o momento”, afirmou.

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