Dirigentes da CSB estão em Brasília em uma agenda de mobilização contrária ao projeto que retira direitos dos trabalhadores do setor público
A Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) iniciou nesta segunda-feira (08/08) uma nova agenda de mobilização contra a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 257, que está na pauta de votações da Câmara dos Deputados. O projeto, criado para renegociar as dívidas dos estados e do Distrito Federal com a União, prevê como contrapartida a retirada de uma série de direitos dos trabalhadores do setor público.
Na manhã desta segunda-feira, dirigentes da CSB, acompanhados de servidores públicos, estiveram no Aeroporto Internacional de Brasília para mais um ato contrário ao PLP. Os manifestantes abordaram os deputados federais que chegavam à capital do País, na tentativa de pressioná-los contra a aprovação do projeto.
No período da tarde, a articulação continuará na Câmara dos Deputados, onde está prevista uma sessão para a votação do PLP a partir das 16h. Representantes da CSB e de entidades sindicais filiadas à Central planejam acompanhar a votação no plenário da Câmara e ampliar o corpo a corpo com os deputados nos corredores do Congresso.
Esta é a segunda semana consecutiva de mobilização da CSB contra o PLP 257. Na semana passada, a pressão exercida pela Central, ao lado dos trabalhadores e de outras instituições sindicais, garantiu o adiamento da votação do projeto.
“Foi um passo importante na defesa dos servidores públicos de todo o País, mas vamos permanecer firmes. Em todas as crises surgem tentativas de penalizar os trabalhadores e de retirar direitos que foram conquistados com muito esforço. Não podemos recuar”, afirma o presidente da CSB, Antonio Neto.
Sobre o PLP
Apresentado pelo governo federal em março deste ano, o PLP 257 tem como objetivo a renegociação das dívidas dos estados e do Distrito Federal com a União, ampliando em mais 20 anos os prazos para pagamento dos débitos.
O texto da proposta, no entanto, transfere para as costas dos servidores públicos todo o ônus desse refinanciamento. O projeto prevê o congelamento de salários por dois anos, a paralisação de concursos públicos, a ampliação da contribuição previdenciária por parte dos trabalhadores e ainda a possibilidade de privatização de serviços.
Além de causar danos a um universo de profissionais, o sucateamento do setor público também atingirá toda a sociedade brasileira, que depende diretamente de serviços que são prestados pelos trabalhadores em seu dia a dia.
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