Fetivesp tem em sua base 15 sindicatos, que juntos representam mais de 120 mil trabalhadores
A Federação dos Trabalhadores na Indústria do Vestuário de São Paulo (Fetivesp) aprovou de maneira unânime, em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (14), em sua sede localizada na capital paulista, a filiação junto à Central dos Sindicatos Brasileiros. A entidade, que é a federação no ramo de vestuário mais antiga do Brasil, tem em sua base 15 sindicatos que, juntos, representam mais de 120 mil trabalhadores de três diferentes categorias.
Com esta filiação, a Central soma 31 federações filiadas e consolida o amplo e sério trabalho de ampliação de sua base. Para o presidente da Fetivesp, João Aparecido Lima, a filiação faz com que a entidade ganhe mais corpo e peso em suas lutas.
“Agora a Federação está integrada ao corpo de sindicatos, passamos a fazer parte de uma corporação onde a luta é transparente. É inquestionável que ganhamos uma força e peso maior com esta filiação, pois agora passamos a contar com aliados de outros setores, onde podemos trocar experiência e trabalhar na condição de irmãos, enquanto antes éramos conhecidos”, disse Lima, que acredita que o peso político também será ampliado com a parceria.
Representante da CSB na reunião de filiação, Alvaro Egea se sente orgulhoso com a chegada de uma entidade de tradição no movimento sindical.
“Para nós, da CSB, é um orgulho esta filiação. A federação de vestuários mais antiga do estado de São Paulo, que representa três categorias diferentes – calçados, material de segurança e confecção – e que tem uma tradição de luta e de compromisso com os trabalhadores que ela representa já consolidada. Esta filiação é o coroamento deste trabalho de aproximação, e é com muita satisfação que nós recebemos esta federação, para que cada vez mais a CSB seja a central consolidada no estado de São Paulo. A CSB está no caminho correto diante dessas ameaças aos direitos dos trabalhadores. A filiação significa confiança, que nós vamos responder com luta, resistência e compromisso”, explicou Egea, secretário-geral da Central.