Reajuste atinge cerca de 170 categorias no estado, que reúnem mais de 2 milhões de trabalhadores
No dia 6 de abril, Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou o reajuste de 10,37% no piso salarial do estado. Com isso, a menor faixa salarial, que era de R$ 953,00, passa para o valor de R$ 1.052,34, e a última faixa ficou estabelecida em R$ 2.684,99. O aumento beneficia cerca de 170 categorias no estado. Para os trabalhadores beneficiados pelo piso regional o reajuste valerá com data retroativa a 1º de janeiro.
A vice-presidente da CSB e presidente da Federação dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, Maria Barbara da Costa, explica que a expectativa da Central e do movimento sindical foi atendida. “Antes da aprovação do reajuste pelos deputados, houve uma reunião entre os representantes dos trabalhadores, dos empresários e do governo. Conseguimos chegar a um acordo que fosse favorável para todos os envolvidos”, afirmou.
“É fundamental que as centrais sindicais estejam presentes na negociação do piso salarial estadual. O piso contribui para que os trabalhadores do Rio de Janeiro recebam remunerações superiores ao salário mínimo nacional. Com esse reajuste, mais dinheiro estará circulando na economia estadual, e isso significa geração de renda que pode resultar em mais empregos. O reajuste atingirá cerca de 2 milhões de trabalhadores ”, afirmou a dirigente.
A Alerj incluiu no texto categorias profissionais que não estavam na lei. Uma conquista importante da CSB foi a inclusão das categorias de doula (mulheres que atuam no auxílio a gestantes), cuidadores de idosos, técnico de reabilitação em dependência, motoristas de ambulância, entre outras. “Nós cumprimos nossa missão de lutarmos pelos trabalhadores da área da saúde e conseguimos um feito histórico nesse sentido”, concluiu Maria Barbara.
O reajuste aprovado foi enviado ao governador Luiz Fernando Pezão (PMDB/RJ), que tem 15 dias úteis para sancionar o texto.