Categoria aproveitou a oportunidade e reivindicou melhores condições de trabalho
Os professores da cidade de Limoeiro, 88km de Recife (PE), realizaram, na manhã desta quarta-feira (20), passeata pelas ruas centrais do município em protesto pela falta de pagamento dos salários referentes ao mês de dezembro de 2018.
O ato passou pela prefeitura, pela Câmara dos Vereadores e finalizou em frente à Secretária de Educação de Limoeiro.
Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Professores Públicos dos Municípios de Carpina, Lagoa do Carro, Lagoa de Itaenga, Macaparana, Aliança, Nazaré da Mata, Limoeiro, Paudalho, Vicência, Tracunhaém, Buenos Aires e Itaquitinga (SINDPROFM), Luiz Pereira Barbosa, a administração prometeu pagamento até a última sexta-feira (15).
Com o descumprimento do acordo, os professores, em assembleia, votaram pela mobilização. Cerca de 200 professores ainda não receberam. O dirigente falou em nome da presidente da entidade, e vice da CSB, Maria das Mercês Silveira, que também encabeçou o ato.
Ainda segundo Barbosa, após o ato, o sindicato foi recebido pelo secretário da educação, que prometeu uma reunião com o representante da Secretaria de Administração.
“O secretário se dispôs a falar conosco e propôs uma reunião para o início da próxima semana, para ver qual o melhor caminho para sanar este débito. Vamos discutir como eles vão fazer para pagar este mês de dezembro e vamos exigir que seja elaborado um calendário de pagamento, para que os professores possam se organizar financeiramente, uma vez que com esse atraso há um descontrole nas finanças dos profissionais”, falou o dirigente.
Além do pagamento, os professores também exigem melhores condições de trabalho, como salas mais arejadas, merenda de qualidade para os alunos e melhor infraestrutura no estabelecimento escolar.
Barbosa aproveitou a oportunidade para agradecer aos professores que compareceram à passeata.
“Agradecemos muito o empenho dos professores, pois ontem eles se mostraram presentes nas ruas e se mostraram guerreiros e que têm forças para lutar. São pessoas que estão brigando para terem seus direitos respeitados, e isso é digno de aplausos. O que eles fizeram foi muito bonito”, finalizou o vice-presidente.