Salário mínimo dos trabalhadores rurais de Parapuã e região passa a ser de R$ 760

O reajuste foi definido em negociação coletiva da categoria e equiparou o valor ao mínimo estadual

No dia 23 de abril, as entidades filiadas à Associação dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais do Estado de São Paulo e à Federação dos Trabalhadores e Empregados Rurais na Agricultura do Estado de São Paulo (Fetragro) se reuniram com o Sindicato Patronal de Parapuã para estabelecer o acordo coletivo da categoria. Na reunião, ficou definido que o piso salarial dos trabalhadores, que era de R$ 720, passa a ser R$ 760. A decisão tem efeito retroativo desde 1º de fevereiro, já que a data-base foi alterada de 1º de outubro para o início do ano.

O reajuste é resultado da reivindicação dos trabalhadores depois do aumento do salário mínimo estadual para R$ 755, sancionado pelo governo de São Paulo.

Participaram da reunião os representantes dos trabalhadores de Parapuã, Tupã, Iacri, Rinópolis, Osvaldo Cruz, Lucélia, Adamantina, Flórida Paulista e Junqueirópolis, e os presidentes dos sindicatos patronais da mesma região.

Paulo Oyamada, diretor de assuntos de cooperativismo e economia solidária adjunto da CSB e representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Tupã, afirmou que a luta dos trabalhadores rurais só está no começo. “A categoria precisa de qualificação. Não podemos admitir que as máquinas ocupem todo o espaço do trabalhador no campo”, enfatizou.

Para ele, a criação da Secretaria Nacional dos Trabalhadores Rurais, anunciada pela CSB durante a reunião da Diretoria Nacional, nos dias 17 e 18 de abril, é uma importante ferramenta de apoio às necessidades da categoria. “A Secretaria vem no momento em que os trabalhadores rurais mais precisam de representação e apoio”, concluiu Paulo Oyamada.

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