Após atraso no pagamento, funcionários de laboratório medicinal de Osasco (SP) aprovam greve

Os 40 trabalhadores, que atuam no Hospital Municipal, também não receberam vale-transporte e cesta básica

Os 40 funcionários do laboratório medicinal Maxlab, que atuam no Hospital Municipal Antônio Giglio, na cidade de Osasco, região da grande São Paulo, aprovaram por unanimidade, em assembleia realizada no interior do hospital, na manhã desta terça-feira (24), greve após a empresa atrasar o pagamento dos salários do mês de julho.

 De acordo com as informações do vice-presidente do Sindicato Único dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Osasco e Região (SUEESSOR), Juarez Henrique de Paulo, além dos recorrentes atrasos de pagamento salarial, a empresa também não efetuou pagamento do vale-transporte e da cesta básica; o laboratório prometeu solucionar o problema ainda esta semana.

“Uma diretora da empresa Maxlab informou que o pagamento deve acontecer nesta sexta-feira (27). Nós aprovamos a greve e agora vamos esperar as 62 horas, se depois deste prazo o atraso continuar, paramos totalmente”, disse o dirigente.

 Atuando diretamente com a base, o dirigente do SUEESSOR acredita que somente o contato diário com os trabalhadores pode salvar as entidades sindicais neste momento tão difícil para o movimento.

“A única chance dos sindicatos sobreviverem é indo para sua base, e nós estamos obtendo bons resultados com essas ações. Todos os funcionários desta empresa ficaram sócios do nosso sindicato depois desses fatos”, finalizou Paulo, que também é secretário-geral da Seccional São Paulo da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).

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