Renovação de ânimo para as lutas sociais e das mulheres também marcaram o último dia do Congresso Estadual da Entidade
Aprovada por unanimidade, foi eleita, na manhã desta sexta-feira (15), a diretoria da seccional da CSB de Minas Gerais. A votação ocorreu no último dia do Congresso Estadual no estado, que aconteceu na capital Belo Horizonte. Cosme Nogueira, presidente da Federação Única Democrática de Sindicatos das Prefeituras, Câmaras Municipais, Empresas Públicas e Autarquias de MG (FESERP/MG), é também o primeiro presidente da regional.
Compromissada com as lutas contra as reformas trabalhista e da Previdência Social, de acordo com Cosme, a principal bandeira da direção mineira é justamente o fortalecimento da mobilização estadual em prol dos direitos da classe trabalhadora. Para o presidente eleito e secretário de Formação Sindical da CSB, o lema será:
“Nenhum direito a menos”.
“Nosso primeiro compromisso é com a defesa da classe trabalhadora e seus direitos históricos, como a aposentadoria em tempo digno de idade e contribuição, o FGTS, o 13º salário, as férias. E essa mobilização, que já temos realizado ao longo deste ano – só em 2017, foram sete caravanas de Minas Gerais para protestar em frente ao Congresso Nacional, em Brasília –, deve ficar ainda mais forte. Pois essa não é uma luta individual, é uma luta coletiva”, acredita Nogueira.
Antonieta de Faria (Tieta), secretária da Mulher Trabalhadora da CSB, e Antônio Eustáquio Barbosa, presidente do Sindicato dos Administradores no Estado de Minas Gerais (SAEMG), também fazem parte da nova diretoria como secretária-Geral e vice-presidente metropolitano de Belo Horizonte. Na posse dos cargos, ambos destacaram que as políticas de valorização dos trabalhadores e, principalmente, das mulheres serão prioridades nos debates e mobilizações estaduais.
“Nossa casa está de coração aberto para todos os trabalhadores. Mas é importante frisar que nós, mulheres, somos as mais prejudicadas nessas reformas nefastas. É com essa consciência que vamos sair daqui com a cabeça erguida e levar à nossa base os instrumentos de defesa necessários no combate às injustiças propostas”, assegura a dirigente, apoiada pelo presidente da Central Antonio Neto.
Com 800 sindicatos filiados, Neto afirma que a CSB se pauta pela equidade de oportunidades e espaço no movimento sindical. De acordo com o sindicalista, “ por isso, a tarefa da CSB é fortalecer, qualificar e formar todos os dirigentes sem distinção e em todo Brasil”. “Precisamos que os dirigentes, homens e mulheres, tenham informações, dados para enfrentar esse debate. Esse é o nosso papel”, salienta.
O compromisso foi aplaudido pelas dirigentes Priscila Miranda Xavier Costa e Deise Medeiros, eleitas secretária da Mulher Trabalhadora e secretária da Saúde, respectivamente, à diretoria mineira da Central. Para Priscila e Deise, é relevante que as mulheres não deixem que ninguém reprima sua luta e que a CSB continue a ser exemplo de liderança aos sindicalistas brasileiros.
“Meu recado para as mulheres é: às vezes a gente se deprime porque a sociedade é machista. Mas, não desistam da luta. Continuam na luta!”, discursou na ocasião a secretária da Mulher Trabalhadora da CSB, seccional de MG.
Marconi Matareli Câmpara, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral de Contagem, Betim e Região, é mais um nome da diretoria que apontou a esperança na continuidade da luta como um dos triunfos do Congresso. No posto de 1º secretário de Finanças da CSB em Minas Gerais, Câmpara afirma se sentir “alheio ao aspecto sombrio que paira, hoje, sobre o Brasil e renovado para a luta do sonho possível”.
Durante o dia, a cadeira no Conselho Municipal de Emprego de Belo Horizonte assumida pela dirigente e membro da Direção Nacional da CSB, Maria Abadia, também foi celebrada pelos presentes.
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