Servidores públicos estão em greve e fazem manifestação em frente à Assembleia Legislativa local
Representantes da CSB Santa Catarina estão lutando contra a tentativa de privatização da saúde e da educação em Florianópolis. Para combater o retrocesso, em assembleia do Sindicato dos Trabalhadores de Serviço Público Municipal de Florianópolis, os servidores municipais deliberaram nesta segunda-feira (23) pela manutenção de greve geral.
Os servidores estão realizando constantes manifestações em frente à Assembleia Legislativa local para protestar contra o substitutivo do PL 17.484/18, que quer entregar o gerenciamento de hospitais, creches e outras atividades do Executivo para Organizações Sociais.
Conforme explicou o assessor da CSB Santa Catarina, Nicolau de Almeida Neto, o substitutivo “primeiro passaria esses trabalhadores para a iniciativa privada de uma forma disfarçada. Eles vão continuar nas escolas, nos postos de saúde e alguém vai administrar, não é mais o prefeito, não é mais o secretário”, afirmou.
Para exemplificar o efeito que a dinâmica teria nos serviços, o representante citou o caso do SAMU, que já é administrado por uma organização social. “Muita vezes a gente tem visto o SAMU não ter combustível ou não ter salário para seus funcionários”, disse.
Na avaliação dele, a aprovação do texto resultaria na entrega da saúde e da educação ao setor privado e o fim da estabilidade e do concurso público. “A luta é para manter o SUS 100% público e a educação pública de qualidade”, ressaltou.