Central dos Sindicatos Brasileiros

CSB promove curso de negociação coletiva para servidores públicos do Mato Grosso

CSB promove curso de negociação coletiva para servidores públicos do Mato Grosso

Parceria com o Dieese pretende capacitar os representantes da categoria no Estado

Entre os dias 2 e 5 de março, será realizado em Cuiabá, no Mato Grosso, o curso de negociação coletiva para dirigentes de sindicatos dos servidores públicos mato-grossenses. A iniciativa é uma parceria entre a CSB e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O curso será realizado com o apoio da Federação Sindical dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso (FESSP/MT). Cerca de 35 dirigentes sindicais do Estado filiados à CSB ou à Federação serão escolhidos para participar do evento.

Para Diany Dias, vice-presidente da CSB e presidente do Sindicato Estadual dos Servidores Públicos do Sistema Agrícola Agrário e Pecuário do Estado de Mato Grosso (SINTAP/MT), a Central inova no relacionamento entre a entidade e os sindicatos e, consequentemente, com os trabalhadores. A expectativa dela é de que o curso atenda à demanda dos sindicalistas da região. “Nós temos uma sede muito grande de informação e de formação, e acreditamos que o curso será um sucesso para os dirigentes. Ele vem em boa hora para contemplar nossos anseios”,  afirma Diany.

Wagner Oliveira, diretor jurídico Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo de Mato Grosso (SINPAIG) e representante da CSB no Estado, explica que o curso é importante para que os representantes sindicais cheguem às mesas de negociação mais bem preparados. “O objetivo é trazer mais conhecimento para os dirigentes, dada a dificuldade enfrentada por eles nas negociações com o executivo”, argumentou.

O diretor ressalta ainda que o fato de a negociação coletiva no setor público não ser regulamentada torna difícil o trabalho dos dirigentes junto aos gestores e às prefeituras. “Com o curso do Dieese, o sindicalista – mesmo sem a regulamentação – consegue ter mais poder de negociação junto ao governo”, conclui Oliveira.