A cidade de Porto Alegre recebeu na última sexta-feira, 04, o primeiro módulo do curso Escola de Educação Corporativa da CSB/RS. O evento, que durou das 9 horas até as 18h30min e teve a Feticom como sede, contou com cerca de uma centena de alunos cuja composição era de sindicalistas de diversas cidades do interior do Rio Grande do Sul.
As palestras abordavam temas necessários para o aprimoramento da organização sindical, que vêm sofrendo diversos ataques na atual conjuntura do país. O vice-presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Sérgio Arnoud, comentou sobre a importância das pautas levantadas. “Neste momento em que vivemos dificuldades de ordem financeira e política, que vizam esmagar o movimento sindical, que é o único que se posiciona em defesa dos trabalhadores, a discussão sobre forma de gestão, sobre autossustentabilidade, é de extrema importância. ” Assuntos como o contexto político nacional, internacional e as mudanças trazidas pela reforma trabalhista e previdenciária foram abordados.
Dessa forma, os objetivos do evento, que teve ampla recepção do público, foram alcançados com sucesso, como conta Arnoud. “O curso alcançou plenamente os objetivos. Os painéis atenderam às expectativas e foram acompanhados atentamente pelos participantes que lotaram o auditório da Feticom. As presenças do presidente Antônio Neto e de Federico Dávila, da Argentina foram o ponto alto do encontro”.
Outro ponto importante do evento, é que ele oferece a possibilidade das lideranças sindicais se aprimorarem e conhecer a importância do movimento trabalhista. O presidente do Sindicato dos Municipários de Mata, João Marcelo, falou sobre o tema. “As pessoas que assumem o sindicato às vezes são inexperientes, então é importantíssimo que os diretores tenham o conhecimento da história do sindicalismo brasileiro, o porquê lutar.”
Além disso, profissionalizar e aprimorar o movimento sindical pode trazer pontos positivos aos trabalhadores, como conta Alex Teixeira, representante da Feticom. “É importante o aperfeiçoamento dos diretores sindicais, para que em um futuro próximo a gente possa fazer um trabalho melhor, para a comunidade, para o trabalhador e para o próprio movimento sindical”.