Presidente da Chapa, Rodolfo Boita, quer um sindicato mais próximo dos trabalhadores
Com o afastamento do presidente, está prevista para 26 de julho a realização de eleições para a nova diretoria o Sindicato dos Vigilantes de Passo do Fundo e Região, cidade a 297 km de Porto Alegre (RS). A Chapa 1, liderada por Rodolfo Baita, foi a primeira a registar candidatura e tem como lema “Na Luta por um sindicato muito mais próximo do trabalhador”.
Para Baita, uma das prioridades da chapa é a realização de uma revisão nos artigos do estatuto do sindicato, e a luta será para reaproximar o trabalhador do sindicato.
“Uma das nossas propostas é rever os artigos do estatuto. Queremos um sindicato mais transparente e vamos lutar por uma entidade muito mais próxima do trabalhador. A queixa sempre foi a falta de transparência e de informação. Por isso, queremos fazer um trabalho diferenciado, onde não vamos priorizar a figura do presidente, mas sim o conjunto, sempre participando e buscando que a categoria volte a acreditar no sindicato”, explicou Baita, que acredita em uma volta por cima da entidade.
Ainda segundo o candidato, na formação da Chapa 1 foram escolhidas pessoas qualificadas para assumir as respectivas secretarias.
“Buscamos um pessoal mais qualificado, por exemplo, nosso tesoureiro tem formação em contabilidade, e na parte de assuntos jurídicos temos um estudante de Direito”, complementou.
“Não somos inimigos das empresas, mas vamos buscar junto a elas as melhores condições de trabalho para o vigilante. Queremos fazer um trabalho muito mais próximo dos trabalhadores”, esclareceu.
A pluridariedade política também é uma das bandeiras que os membros da Chapa 1 levantam e defendem. “A gente quer, quanto categoria, receber toda ajuda que vier, sem distinção de partido e desde que seja bom para a categoria”, completou.
Ao lado da Seccional Rio Grande do Sul da CSB, a Chapa 1, se eleita, buscará apoio da Central no suporte jurídico, principalmente a respeito da reforma trabalhista, em vigor deste novembro de 2017.
“O que a gente precisa é de informações quanto ao impacto da nova legislação trabalhista. Precisamos de pessoas com conhecimento, que venham falar conosco para que a gente consiga saber de que forma vamos buscar o que perdemos por causa desta reforma. Direitos como os 10 minutos de uniforme e a hora-extra depois das cinco horas da manhã, que eram dados antes da reforma. As empresas estão usando disso e a categoria não tem ciência do que perdeu e de como buscar essas perdas. Esperamos crescer com a categoria em conhecimento e, assim, trabalhar pelo reconhecimento da categoria, salarial e também diante da sociedade”, finalizou Boita.