Centrais marcam greve nacional para 5 de dezembro contra as reformas trabalhista e previdenciária

Decisão foi tomada em reunião das entidades na manhã desta sexta-feira (24) em São Paulo

Em reunião realizada nesta sexta-feira (24), a CSB e as demais centrais sindicais decidiram pela realização de greves e paralisações nacionais no dia 5 de dezembro. A decisão acontece após a retomada da reforma da Previdência pelo governo Michel Temer, que, segundo as entidades, mantém pontos que dificultam o acesso à aposentadoria, como a idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres. As centrais também protestarão contra a Lei 13.467, da reforma trabalhista, cuja Medida Provisória 808 do governo federal – que altera pontos da nova legislação – recebeu quase 970 emendas.

A greve será concentrada nas capitais de todo o Brasil, e, segundo as centrais sindicais, a ação é necessária por conta dos efeitos das propostas do governo Temer para os trabalhadores e o País.

De acordo com o presidente da CSB, Antonio Neto, o sentimento das lideranças que estiveram no encontro é de enfrentamento.

“Haverá forte resistência do movimento sindical contra a intenção do governo e do Congresso em terminar o serviço com a retirada dos poucos direitos dos trabalhadores que sobreviveram à reforma trabalhista e do direto de aposentadoria da maioria da população”, explicou o dirigente.  Para Neto, o Executivo e o Legislativo “querem às vésperas das festas do final de ano dar um tiro de misericórdia no trabalhador brasileiro”.

Organização

A Direção Nacional da CSB orienta as Seccionais da entidade a organizarem, em conjunto com as regionais das demais centrais, as atividade e ações nos estados, priorizando o diálogo com os sindicatos no setor de transporte para que estas entidades adiram à iniciativa e se somem às paralisações em todo o País.

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