MT Saúde e Fórum Sindical se reúnem para sanar endividamento do plano dos servidores

Dívida milionária é questionada pela representação dos trabalhadores; assistência atende atualmente 26 mil vidas

O MT Saúde, caixa de assistência que atende os servidores do estado do Mato Grosso, está com uma dívida de R$ 40 milhões com os hospitais particulares. O serviço que serve para desafogar o Sistema Único de Saúde (SUS) foi tema de reunião entre a direção do plano e o Fórum Sindical, entidade que agrega sindicatos e associações dos servidores públicos do Poder Executivo do estado, na quinta-feira (08).

Na reunião, o presidente do MT Saúde, Maurélio Ribeiro, apresentou um plano de recuperação financeira da assistência que cobre cerca de 26 mil vidas. A proposta basicamente prevê um reajuste da mensalidade e sanear problemas como o uso da assistência por ex-servidores, que não teriam mais direito ao plano, entre outras medidas.

O Fórum Sindical, sugeriu que uma auditoria seja feita para entender como se chegou a essa dívida de R$ 40 milhões. “Edmundo César, inclusive, perguntou qual a origem desse débito. Até porque para a gente falar de qualquer tipo de reestruturação, passar isso para as bases e aceitar isso, precisamos entender quais foram os problemas e como é que eles surgiram”, diz o vice-presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros e coordenador do Fórum Sindical de Mato Grosso, Antônio Wagner Oliveira.

Nesta semana, ocorrerá mais uma reunião entre as duas entidades. O objetivo é que o MT Saúde quite os débitos financeiros e resgate o bom atendimento e a assistência prestada aos servidores, já que o serviço deve servir como benefício real para quem deseja entrar no serviço público do estado. “Na próxima reunião vamos apresentar os estudos feitos no plano de reestruturação do governo, apresentar propostas sobre isso”, afirma Wagner.

A abertura de uma CPI sobre o endividamento do MT Saúde já foi negada em outra oportunidade. O Fórum insistirá para que o MT Saúde abra todos os dados financeiros além do balanço das contas, e que se abra uma auditoria para pensar de forma efetiva soluções ao endividamento.

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