Central dos Sindicatos Brasileiros

Reuniões em defesa do patrimônio nacional contam com a presença da CSB

Reuniões em defesa do patrimônio nacional contam com a presença da CSB

Brasília foi palco de dois importantes encontros nas últimas terça e quarta-feira, 18 e 19. Ambos tinham como pauta a defesa dos patrimônios brasileiros e a resistência contra os desmontes promovidos pelo atual governo. Além disso, as duas reuniões contaram com a presença da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).

Na terça-feira, 18, a pauta era organizar as estratégias de articulação contra a precarização das leis trabalhistas, consequência da Medida Provisória 905 e sua Carteira Verde e Amarela. Questões como o desmanche da máquina pública brasileira, que se dará por meio da Reforma Administrativa de Paulo Guedes, também foram pautadas no evento que contou com lideranças dos partidos de oposição e representantes do movimento sindical.

Já a reunião de quarta-feira, 19, teve como foco a greve dos petroleiros. De acordo com o assessor parlamentar da CSB, Ernesto Luiz Pereira, que esteve presente em ambos os encontros, o sucesso da resistência ao projeto neoliberal está diretamente associado ao sucesso do movimento dos petroleiros. Dessa forma, é necessário dar atenção aos três grandes pilares que legitimam a greve: o Acordo Coletivo de Trabalho, que foi descumprido pela empresa paranaense na demissão coletiva, sem aviso prévio, de diversos funcionários; a política de preços, já que a privatização acabará elevando o preço dos combustíveis; e a defesa do patrimônio nacional, já que o petróleo é um dos maiores bens do povo brasileiro e está na mira do capital estrangeiro.

Durante o encontro do dia 19, Ernesto ressaltou a importância do movimento. “Essa greve não é só simbolismo, ela tem esse caráter, que é o de dar início a resistência do nosso povo. Quando esse sinal vem dos trabalhadores, para a sociedade fica mais claro que nós estamos rompendo um cerco terrível, que começou com a eleição do Bolsonaro e continuou com esse processo de desmonte do Estado para entrega-lo aos americanos e ao capital estrangeiro”, disse Ernesto.