Central dos Sindicatos Brasileiros

Entidades nacionais da odontologia debatem urgências da categoria

Entidades nacionais da odontologia debatem urgências da categoria
Discussão será marcada por criação de novos cursos, legislação, mercado de trabalho, precarização e capacitação profissional

 

Nesta quarta-feira (8), às 10h, os presidentes e os diretores das entidades nacionais da odontologia irão se reunir para analisar e discutir as principais demandas da categoria. O encontro será realizado na sede da Federação Nacional dos Odontologistas (FNO), em Brasília.

A reunião será composta por representantes do Conselho Federal de Odontologia, da Federação Interestadual dos Odontologistas, da Associação Brasileira de Odontologia, da Associação Brasileira de Cirurgiões-Dentistas, do Movimento da Medicina Orofacial e da FNO, que é filiada à CSB.

Entre os assuntos da pauta estão abertura de novos cursos, legislação de interesse da categoria, saúde bucal, campanha nacional de conscientização, mercado e gestão de trabalho, movimento da medicina orofacial, curso de capacitação para dirigentes, financiamento das entidades, política pública de saúde bucal dentro da lógica de acessibilidade e ‘pejotização’ e precarização do trabalho e o papel das entidades de classe.

Para a presidente da FNO e vice-presidente da CSB, Joana Batista, o objetivo da reunião é “unificar as entidades da odontologia para um pensamento único e enfrentar as dificuldades da profissão nesse momento de crise”, afirmou. “Esperamos construir um bom debate que possa traçar caminhos positivos para a profissão e para a população, que é a razão maior da nossa existência”, complementou.

No entendimento de Joana, a profissão precisa ser mais valorizada. “É inegável a qualidade dos cirurgiões-dentistas brasileiros que encantam o mundo. Para a Organização das Nações Unidas (ONU), os cirurgiões-dentistas brasileiros estão entre os três melhores do mundo, junto com os suecos e americanos, sendo inadmissível que profissionais com essa qualificação sejam tão mal remunerados pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, criticou.