Central dos Sindicatos Brasileiros

Em defesa do SUS, entidades realizam debate na Câmara Municipal do Rio de Janeiro

Em defesa do SUS, entidades realizam debate na Câmara Municipal do Rio de Janeiro

Com a casa cheia, Frente Parlamentar discutiu a situação da saúde no município 

Aconteceu na última sexta-feira (1), na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, Debate Público para discutir sobre a atual situação da saúde na capital fluminense. O debate, realizado pela Frente Parlamentar em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e presidido pelo vereador Paulo Pinheiro (PSOL), contou com a participação de diversas entidades sindicais, entidades de classes, conselhos, parlamentares e sociedade civil.

Durante o encontro foram apresentados dados do Tribunal de Contas (TC) com os gastos da administração na área de saúde no município.

Representando a Seccional Rio de Janeiro da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Francisco Claudio de Souza Melo acredita que, com as posturas adotadas pelo poder público, a saúde do município se transformará em um caos.

 “Eles querem privatizar os serviços de saúde e diminuir as equipes. Isso vai causar um caos na saúde pública, que já está completamente abalada. Imagina você fechar as clínicas, diminuir ainda mais o número de profissionais. Vai se transformar em um inferno”, disse Melo, que ainda garantiu que o poder público quer instalar planos de saúde privados a preços populares.

“Isso é mais um dos planos para desmontar o Sistema Único de Saúde. É isso que eles querem fazer, e nós somos completamente contra. O lema é claro, nenhum serviço de saúde a menos”, explicou o dirigente, que é presidente do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Rio de Janeiro (SINFAERJ) e secretário do Meio Ambiente da Seccional fluminense da CSB.

Ainda para Melo, a solução é a abertura de mais concursos públicos.

“Em primeiro momento, eles precarizam o serviço público, aí como forma emergencial entram com as terceirizações, onde dão um salário maior, mas aparecem intermediários. Se você fizer concurso público, a figura do intermediário desaparece e aí vai sobrar dinheiro. Desse jeito, vão ajeitando um palco político para eles. Sem contar que com concurso vai entrar uma pessoa mais capacitada”, finalizou o diretor da Seccional Rio de Janeiro.