Central dos Sindicatos Brasileiros

Filhos de taxistas prestam homenagem ao presidente do Sinditaxi-CE

Filhos de taxistas prestam homenagem ao presidente do Sinditaxi-CE

Jovens agradeceram a aprovação da MP 615, que garante a hereditariedade na licença de táxi

No dia 17 de Janeiro, um grupo de jovens compareceu à sede do Sindicato dos Taxistas do Estado do Ceará (Sinditaxi-CE), em Fortaleza, para prestar homenagem ao presidente da entidade, Vicente de Paula Oliveira. Rapazes e moças, filhos de taxistas, se reuniram para agradecer ao dirigente pelos esforços empenhados na aprovação da Medida Provisória (MP) 615/2013, que garante a hereditariedade da licença de táxi.

No encontro, os jovens falaram da felicidade que a conquista do direito trouxe para as famílias dos taxistas, visto que o trabalho dos pais é o instrumento de sustentação do lar.  “Graças à luta do presidente, hoje nós temos certeza de que a nossa família tem o meio de subsistência garantido”, contou o estudante Marx Gaudio.  O jovem Pedro Moura destacou a segurança legal que a MP trouxe. “Saber que a permissão de taxi está assegurada por uma lei federal, nos traz uma tranquilidade muito grande”, afirmou.

O presidente da entidade relatou que a homenagem o emocionou e deixou uma mensagem de união para os jovens. “Essa vitória que obtivemos no Congresso chamou a atenção desses jovens. A conquista é fruto da união de toda a classe, mostrando para presidente Dilma que somos profissionais autônomos e prestadores de serviço dentro de uma cidade. Expomos para ela a necessidade de garantir esse direito em prol do sustento da família dos taxistas”, ressaltou Oliveira.

Após alguns meses de luta da CSB, dos sindicatos de taxistas de todo o Brasil, a presidente Dilma Rousseff sancionou ‑ em 9 de outubro de 2013 ‑ a MP 615, garantindo que a concessão da licença de táxi seja transferida para os filhos. Ao longo do ano, a Central promoveu um trabalho de articulação política entre os representantes dos trabalhadores e parlamentares para que a medida fosse aprovada.

Para o presidente da CSB, Antonio Neto, a garantia da hereditariedade é um exercício de justiça. “É legítimo que a concessão seja transferida para os filhos, pois ela é um instrumento de sustentação da família”, defendeu.